A linhaça na alimentação dos equinos

       
        Hoje entraremos em um assunto muito interessante sobre a linhaça na alimentação de equinos, matéria publicada pela revista Arte QM - Quarto de Milha, que tive a oportunidade de ler hoje. Com um conteúdo bem dinâmico, a revista fala sobre as maneiras que a linhaça pode ser inserida na alimentação dos equinos, ajudando inclusive na prevenção da cólica, já que 95% desses casos se deve pela falha no manejo alimentar e coloca a importância de almejar um equilíbrio perfeito de alimentos, para um melhor resultado na criação e performance dos equinos.

        A linhaça, como a maioria dos grãos é um ótimo complemento a ser utilizado na alimentação de cavalos, podendo ser inserido na alimentação de três formas: Grão integral, farinha ou óleo. A importância de uma matéria assim, se justifica logo com o seu conteúdo, onde alerta os proprietários a respeito da linhaça em grão integral, que para ter uma ação efetiva, deveria ser servida umedecida, pois a casca dura diminui a ação laxativa, más assim que o grão tem contato com a água e umedece, este libera ácido prússico, que é altamente tóxico para o cavalo.
        Já a linhaça nas formas farelada ou liquida, pode trazer diversos benefícios para o animal, se administrada de maneira correta, obedecendo os limites para cada animal. O tipo farinha, pode ser servido para animais saudáveis a partir de 100g a 400g diários, podendo chegar a 700g para animais debilitados e o tipo óleo deve ser prensado a frio, já que o refinado volatiza os ácidos graxos perdendo o seu benefício. É importante lembrar que a linhaça é apenas um complemento da dieta diária do animal e poderá trazer uma serie de pontos negativos se servida em grande quantidade.

        Fonte de Ômega 3 e 6, é rica em energia, chegando a 35% de proteína bruta e como toda matéria prima, não é equilibrada em minerais e vitaminas. O excesso de energia na alimentação causa timpanismo, diarreias, queda de tônus digestivo levando a contrações e possível cólica, dilatação do seco, degeneração cardíaca, hepática e renal e laminite.

        Os pontos positivos mostram que o uso desse recurso é bem recompensatório para os animais, como abrandamento de reações inflamatórias e alérgicas indesejáveis, melhorando a resposta imunológica. Para potros em crescimento, auxilia no desenvolvimento neurológico e em éguas em gestação auxilia no desenvolvimento fetal e na lactação. Melhora na recuperação muscular em animais de esporte ou trabalho e restabelece o brilho e a cor da pelagem, bem como a saúde da pele.
        Além de todos esses pontos positivos, ainda trabalha na prevenção de distúrbios circulatórios e cardiovasculares, auxiliando no tratamento de laminites, artrites, artroses e miopatias.

        Fica claro então, que principalmente o uso da farinha de linhaça de maneira responsável e correta, responde muito bem as expectativas criadas a introdução do mesmo na alimentação de equinos, sendo um excelente complemento nutricional.